Ouvindo a Voz do Demônio

A Cruzada das Crianças
Muitas seitas se ploriferam hoje em dia por causa de pessoas que supostamente dizem que ouviram a voz de Deus ou o viram a imagem Dele falarem com eles, mas dera que devemos dar crédito a essas visões?
O fato que eu vou narrar aqui aconteceu no ano de 1212 na Alemanha que sobre o regime da igreja católica milhares de crianças da França e Alemanha formaram um verdadeiro exército e marcharam em direção à Terra Santa, e esse episódio ficou conhecido como a Cruzadas das Crianças.
Mas antes eu vou lembrar vocês de outros episódios trágicos na qual pessoas deram ouvidos á supostas “vozes”.
Muitas pessoas se perdem nestas seitas que são formadas por pessoas enganadas por demônios exemplo delas é Joseph Smith Jr diz que Jesus lhe teria aparecido e depois disso fundou uma grande seita que muitos conhecem por Mórmons que tem ensinamentos bizarros como o que Jesus nasceu de uma relação sexual entre Deus e Maria e que Jesus era casado com Maria Madalena e anda era irmão de lúcifer .
Muitos também conhecem um contemporâneo nosso que é o porto – riquenho José Luiz de Jesus Miranda que após receber uma visita de “deus” afirma ser Jesus Cristo, fundando a seita Crecendo en Gracia. Outro que afirma ser Jesus é o conhecido Inri Cristo que afirma que em 1979 no Chile “deus” teria dito a ele que era o próprio cristo.
Existem outras pessoas que dizem ter ouvido a Deus e fundaram seitas, vejam aqui.
Vamos ao acontecido que se deu em maio de 1212, quando um garoto de 12 anos chamado Estevão que era proveniente da cidade de Cloyes, na Alemanha, apresentou-se à corte do rei Felipe da França. Ele afirmava que, enquanto conduzia as ovelhas ao pasto, Cristo em pessoa apareceu e o mandou chamar os fiéis para a uma Cruzada (vários católicos já tinham realizado cruzadas anteriormente sem resultados na qual o objetivo era tomar a cidade Santa de Jerusalém que estava sobre domínio Muçulmano), e entregou uma carta para o rei.
O rei da França mandou o menino voltar para casa, mas este não se deixou abater e começou a pregar em público diante da porta da abadia de Saint-Denis. Prometeu que aqueles que se juntassem à Cruzada veriam os mares se abrirem, como o Mar Vermelho para Moisés, e que chegariam a pé até a Terra Santa.
O rapaz "tinha o dom de uma eloqüência extraordinária; os adultos se impressionavam, e as crianças respondiam em massa ao seu chamado" (Runciman, 1996, p. 806). Estêvão começou sua viagem pela França reunindo prosélitos e pedindo a ajuda de seus convertidos nos sermões.
Todos os garotos se reuniram em Vendôme por volta do final de junho. Os cronistas da época falavam em pelo menos trinta mil jovens, nenhum de mais de 12 anos. Eram na maioria órfãos, filhos de pais desconhecidos ou pequenos camponeses cujos pais viam a partida como um alívio, livrando-se, assim, de mais uma boca para alimentar. Mas havia também descendentes da nobreza foragidos de casa e algumas moças.
Aos "pequenos profetas", como os chamavam os cronistas da época, juntaram-se alguns peregrinos adultos e alguns jovens padres, talvez incentivados, em parte, pela compaixão para com aqueles meninos, em parte, pela esperança de receber alguns dos donativos que choviam sobre os rapazes.
Estêvão dividiu a horda em bandos, cada um guiado por um chefe que levava uma auriflama, o estandarte do rei da França. No final, a Cruzada partiu em direção a Marselha: os pequenos camponeses marchavam a pé; os pequenos nobres, a cavalo, ao lado de seu profeta; e Estevão, sobre um carro decorado, encimado por um baldaquim para protegê-lo do sol. "Ninguém se ressentiu do fato de que o inspirado profeta viajava confortavelmente, mas, ao contrário, todos o tratavam como um santo e guardavam chumaços de seus cabelos e pedaços de suas roupas como preciosas relíquias." (Runciman, 1996, p. 807.)
Naquele ano, o verão foi árido, a seca causou escassez de comida e de água, e viajar a pé pelas estradas da época não era fácil. Muitas crianças morreram pela estrada, outras abandonaram a Cruzada e tentaram voltar para casa. Mas, no final, o grosso da expedição chegou a Marselha, onde os meninos foram acolhidos cordialmente pelos habitantes. Os pequenos cruzados correram para o porto para ver o mar se abrir, mas como o milagre não acontecia, alguns se revoltaram contra Estêvão, acusando-o de tê-los enganado, e fizeram o caminho de volta.
Muitos, no entanto, permaneceram à beira do mar, esperando o milagre por mais alguns dias, até que dois mercadores marselheses lhes ofereceram uma "carona de graça" no navio para a Palestina. Estêvão aceitou de bom grado e todo o contingente de jovens partiu a bordo de sete barcos.
Só em 1230 se receberiam notícias deles, dadas por um ex-membro da expedição que, por sorte, voltara à Europa. Dois dos sete navios afundaram por causa de uma tempestade, e todos os seus ocupantes morreram afogados. Os sobreviventes foram entregues aos sarracenos pelos mercadores de Marselha, para serem vendidos como escravos. Em Bagdá, 18 deles foram martirizados por se recusarem a abraçar o islamismo. De acordo com os relatos do ex-membro, no momento em que ele partira, dos trinta mil componentes da expedição que saíram de Vendôme, só restavam aproximadamente setecentos.
Biliografia O livro negro do cristianismo

primeiramente parabéns pelo o blog...
nossa essa agoro se engano,viu coisa que não essa de Deus.agora fico pensando coitado dessa criança... É os pastores após uma visão rsrsrsrs falava que é cristo,cristo só tem um unico,que morreu na crus...
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