sábado, 15 de janeiro de 2011

Demônios esculpidos em igrejas?





vendo estas imagens demoníacas, você imaginaria aonde elas foram esculpidas?
Não é um templo dedicado ao inimigo mas é o que era para ser um templo para Deus.
este tipo de escultura de demônios e gargulas são encontrados comumente em catedrais católicas em estilo gótico.
estas imagens acima são da catedral gótica de notre damme na frança.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A outra cruzada das crianças


Depois do fracasso da primeira cruzada das crianças na qual era comandada pelo pequeno Estevão , na Alemanha surgia um outro jovem pregador que se chamava-se Nicolau e provinha de um vilarejo à beira do Reno. 
A notícia dos sermões de Estevão logo se espalhou pela Europa, inflamando a imaginação de muitos jovens da sua idade. Poucas semanas após a sua partida o pequeno Nicolau anunciava que os jovens podiam fazer melhor que os adultos e que o mar seria aberto na frente deles. Mas, ao contrário de Estêvão, Nicolau anunciava que as crianças não conquistariam a Terra Santa com as armas, mas com a conversão dos infiéis.
Reunindo-se em Colônia Nicolau auxiliado por outros pequenos pregadores que eram os seus discípulos convocou um verdadeiro exército de crianças . 
Os meninos alemães de Nicolau deviam ser um pouco mais velhos que seus colegas franceses de Estevão ; entre eles também havia mais moças e um contingente de descendentes de nobres mais numeroso. Também não faltavam vagabundos e prostitutas.
A expedição se dividiu em dois grupos que se dirigiram para a Itália (onde o mar deveria se abrir para permitir que chegassem a pé à Terra Santa): um foi para o lado do Mar Tirreno, outro para o Adriático. O primeiro contingente, de vinte mil criancas, guiado por Nicolau atravessou a Suíça e os Alpes sofrendo perdas consideráveis durante o difícil percurso montanhoso. Em 3 de agosto menos de um terço dos rapazes saídos de Colônia chegou a Gênova, lá, as autoridades (que temiam um complô alemão) permitiram que descansassem apenas uma noite, mas ofereceram a todos os que quisessem a possibilidade de se estabelecer definitivamente na cidade.
Os cruzados alemães também correram para a beira do mar no dia seguinte, esperando que ele se abrisse, e mais uma vez houve muita desilusão quando o milagre não aconteceu. Muitas crianças aceitaram a oferta das autoridades genovesas, mas Nicolau e o grosso do contingente continuaram a viagem: se o mar não se abriu em Gênova talvez pudesse fazê-lo em outro lugar. Poucos dias depois chegaram a Pisa, onde dois navios a caminho da Palestina concordaram em aceitar vários rapazes a bordo. Nunca mais se teve notícias deles.
Contudo, Nicolau permanecera em terra, junto com seus mais fiéis seguidores pois ainda esperava o milagre. Os rapazes que sobreviveram se dirigiram a Roma onde foram recebidos pelo papa Inocêncio III. "Ele ficou comovido com a devoção deles, mas confuso com sua loucura. Com gentil firmeza, disse que deveriam voltar para casa; quando crescessem, poderiam cumprir suas promessas e combater pela cruz." (Runciman, 1996, p. 808.) Aos garotos só restou pegar o caminho de volta. Muitos deles, em especial as moças, cansados com as loucuras da viagem ficaram na Itália. Apenas poucos debandados voltaram à Renânia na primavera seguinte, e não é certo que Nicolau estivesse entre eles. O pai do pequeno profeta, acusado de ter encorajado o filho em sua obra vangloriosa, foi preso pelos pais dos rapazes desaparecidos e enforcado.
Nem o ramo "adriático" dos jovens alemães teve sorte. Cansados da viagem realizada em condições precárias os pequenos cruzados chegaram a Ancona, onde esperaram inutilmente pelo milagre da abertura do mar. Então, continuaram viagem até Brindisi. Lá alguns embarcaram em navios que zarpavam para a Palestina, mas a maior parte recuou, batendo em retirada para casa. Desde então, apenas um grupo desaparecido de fato voltou.

Fonte: o livro negro do criatianismo

Papado Romano e a “pornocracia”,o governo das prostitutas


Observando a aparência de santidade dos papas atuais, é até difícil de imaginar que nos primeiros séculos do cristianismo os papas davam um show de bizarrices que nem um adepto do satanismo ousaria praticar tais aberrações.
Para começar as eleições dos papas eram mais disputadas do que qualquer eleição que você conheça, eram regadas à muitas brigas, confrontos em praça pública, contestação de resultados e eleições de contrabispos. Quando o cristianismo se tornou religião de Estado e o cargo de bispo de Roma passou a ser um dos mais cobiçados do Império, por que um papa tinha tanto poder que podia até destituir um imperador do seu trono.
As lutas entre as facções de candidatos rivais por vezes chegaram a níveis sangrentos. Durante a eleição episcopal de 336, os confrontos entre os que apoiavam Damaso de base popular, e os que apoiavam seu rival Ursino da aristocracia deixaram um saldo de 136 mortos em um único dia. O próprio Damaso eleito papa foi intimado para responder no tribunal pela acusação de homicídio, mas foi absolvido.
Nos séculos seguintes se presenciavam uma situação aparentemente paradoxal: o papado aumentava cada vez mais seu poder e sua influência e em vista disto muitos homens influentes como nobres romanos, grandes senhores feudais e até imperadores ambicionava em colocar no poder papal pessoas de sua confiança. e justamente isso gerava muitas intrigas, homicídios, revoltas populares e invasões militares. Nos 130 anos entre a eleição de João VIII (873) e a morte de Silvestre II (1003), houve 33 papas mais quatro antipapas. Dez deles morreram assassinados. Muitos foram presos ou exilados. Poucos governaram por muito tempo, muitos ficaram menos de um ano ou até poucos dias.
Vou citar alguns exemplos disso, João VIII foi envenenado em 882, mas como o veneno não surtiu o efeito desejado, seus inimigos acabaram quebrando-lhe a cabeça a golpes de martelo. Um de seus adversários era Formoso que se tornou papa em 891. Seu sucessor Estêvão VI (896-897) que pertencia a uma facção oposta, exumou seu corpo em putrefação para que fosse julgado e condenado por um concilio, e após isso mandou jogá-lo nas águas do rio Tibre. Estêvão, por sua vez, foi preso e estrangulado.
Leão V e o antipapa Cristóvão foram destronados, presos e assassinados. Sérgio III (904-911) foi amante de Marozia Teofilatto que era mulher do conde Alberico di Tuscolo e teve até um filho com ela, que veio a ser o futuro papa o João XI (931-935). João X (914-928) foi sufocado com um travesseiro.
Nesta época surgiu uma lenda de que uma mulher vestida com roupas masculinas foi eleita papa em 17 de julho de 855. A papisa entretanto ficou grávida e durante uma procissão no meio da multidão caiu de quatro e começou o trabalho de parto, revelada assim a verdadeira identidade "do papa", e com isso a multidão enfurecida esquartejou Joana. A lenda fez com que nenhum outro papa passasse por aquele caminho e que o sucessor da papisa retirasse o nome de sua predecessora dos registros históricos.
O ano de 955 presenciou a eleição de João XII, de 20 anos que era um jovem apaixonado por festas e pela caça, e totalmente alheio à liturgia. Ele transformou o lugar em que vivia em um verdadeiro bordel e foi acusado de adultério e fornicação. Foi durante seu pontificado que o imperador Otone I sancionou o Privilegium Othonis, ou seja, o direito do imperador de ratificar a eleição dos papas e exigir sua fidelidade. Deposto por Otone, substituído pelo antipapa Leão VIII, João retomou a posse do trono pontifício em 864 mas morreu no mesmo ano (talvez assassinado) na cama de uma mulher casada.
As décadas seguintes viram a luta entre a facção imperial e aquela ligada à nobreza romana. Várias vezes a cátedra de Pedro ficaria vaga ou seria reivindicada contemporaneamente por dois ou mais rivais.
Em 965, João XIII foi expulso de Roma por uma revolta de nobres e recolocado no trono por Otone I. Em 974, Bento VI foi preso no Castelo de Sant'Angelo pela facção romana antigermânica e estrangulado no cárcere. João XIV também morreu no cárcere (984), talvez morto pelo fio de uma espada ou de fome. João XV foi exilado e recolocado no trono pelo imperador Otone III. O antipapa Bonifácio VII morreu envenenado em 984, e seu cadáver nu não foi enterrado. O antipapa João XVI foi torturado por soldados imperiais e trancado em um mosteiro, onde morreu em 998.
Em 996, o imperador Otone III então com 16 anos, foi a Roma e fez seu primo de 23 anos ser eleito papa sob o nome de Gregório V. Assim que Otone partiu uma nova rebelião eclodiu em Roma fazendo com que o papa fosse expulso, e e elegeram um antipapa o João XVI. O imperador então voltou a Roma, mandou mutilar o antipapa e decapitou Crescêncio, líder da facção antigermânica. E a história poderia continuar...
Na metade do século XI, o papado chegou a seu ponto de decadência máxima com Bento IX (1032-1045). Contam que ele viveu da maneira mais libertina possível, foi expulso de Roma por um breve período de tempo e substituído por Silvestre III, mas voltou em abril de 1045 expulsando o usurpador e deixou o trono em maio para se casar e vendeu o seu pontificado a João Graciano que era seu padrinho (provavelmente por 1.000 talentos de ouro), e tornando-se o papa Gregório VI.
Mais a historia não acaba por aí, arrependido da venda Bento voltou a Roma três anos depois reivindicando o seu trono, só que já tinha dois pontífices eleitos (Gregório VI e Silvestre III), transformando o pontificado numa verdadeira bagunça, tendo três pontífices eleitos (Bento IX, Gregório VI e Silvestre III) que lutavam ao mesmo tempo pelo cargo de bispo de Roma.
Talvez isso possa explicar o que os historiadores chamam de período da pornocracia (ou seja, do "governo das prostitutas"), um dos mais negros da história da Igreja.
Em meio a tudo isso será que nós podemos acreditar no que diz a igreja católica que o papa é o representante de Deus aqui na terra?

Fonte: O livro negro do cristianismo

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